terça-feira, 9 de março de 2010

Eu sou mais um cara.

Vendo Por toda minha vida.
Hoje: Cazuza.
Minha humilde opinião, um cara precoce.
um poeta e ao mesmo tempo um bossal...
Como ser essa dicotomia?
Admirável e Detestável.
Uma pessoa que propagava tantas coisas boas e tinha tanto, mas tanto amor, era incapaz de ter amor-próprio?

Ou não...quem sabe.

Talvez fosse tanto amor próprio que ele acabou esquecendo que era também um mortal...

Olhando imagens de ontem, vejo surgir da antiga uma nova geração...
Os Óculos, as cores, amores e as mesmas poesias sobre coisas vãs, tão lindas que faziam do amor e da dor coisas que pareciam até ser importantes, sobre o cotidiano, sobre o Brasil e o seu negócio... amor, amor, amor.

É isso que move os poetas? É o amor que move o mundo?
Começo a achar que a moda é uma marca do ser humano, porque no fim, nada muda, tudo permanece e se recicla, inclusive nossos corpos, nosso espírito, nossos pensamentos...

Talvez uma geração que bebe dos profetas jovens dos anos 80, precoces e cheio de vícios e virtudes seja exatamente o que estamos precisando,
com tanta futilidade rolando por aí,
ainda prefiro a futilidade sobre todo amor que houver nessa vida e como ele parece ser real cantada pelo poetinha burguês zona sul carioca promíscuo e babaca...

mas no final, não importa, porque sua poesia se propaga no espaço, e é ouvida, ou seja, ele conseguiu tornar eterno, o que ele tinha de melhor e para mim, isso é genialidade.

A questão é que no fim, tudo é o começo...No final de tudo, tudo é final.

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