terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sou.

Não gosto de nada pela metade.
Não gosto de imparcialidade, ou é ou não é, ou molha ou fica seco, até porque não existe o meio molhado, o meio chateado, o meio feliz...
A vida é feita de inúmeros caminhos, e é curta, sem muito tempo hábil para permanecer em cima do muro.
Quando você resolve fazer algo, não existe nada que te transforma pela metade, algo inacabado não pode  e se tornar um destino de sucesso.
Não estou falando sobre ser radical, mas tomar uma atitude ponderada e respeitar a alheia, seja ela boa ou não.

Eu tenho total direito de te amar, já você tem total direito de me odiar, sendo que esteja claro, para os dois lados, que não podemos ferir orgulho, dignidade e nem a vida de ninguém.

As pessoas são politicamente corretas demais, é demasiadamente falso toda essa bondade presente nos lares e cabeças dos queridos e dignos seres humanos que estão a minha volta.

Infelizmente não posso dizer isso de mim, sou uma pessoa criada no humor magnificamente negro do meu pai, na ausência de vergonha para tratar preconceitos, assuntos sórdidos e coisas do tipo.
Sempre fui desembaraçada, até o dia que expliquei para minha amiguinha como ela havia nascido e sua mãe a proibiu de falar comigo.
A grande questão da vida é:
- Todos somos maus, seja com uma pessoa, seja com o mundo, seja com você mesmo.

Quem nunca fez uma maldade que atire a primeira pedra, quem nunca magoou ninguém também pode atirar, inclusive aqueles que nunca fizeram piada típica de humor negro, jogou indireta no Facebook ou Orkut, fez uma pergunta escrota no formspring, preparou fakes de ex namorados inexistentes, clonou um perfil só de sacanagem, tentou burlar a senha do amiguinho e quando viu rede sociais abertas brincou com frases bombásticas...
Não podemos ser totalmente bondosos, não podemos ser totalmente corretos, em algum momento tempos que deixar o nosso instinto babaca de ser humano agir, senão a gente acaba enlouquecendo.
Que sejamos maus de leve, com piadas de mau gosto, com sustos nos colegas, com ironias bem aplicadas em assuntos mal definidos.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Crayolas




Lá no fundo, tenho um sentimento, que me faz achar que na realidade fui apaixonada por Branca, porque nela, eu podia me ver.
todo o drama, toda a vida, todo destino.
É isso, me via nela, e era um duplo espelho que me fazia esgueirar sorrateramente de um e eternizar o sentimento por ela.
Hoje em dia eu nem me dou conta do passado, a não ser por essa estrela que ainda brilha no meu presente, e fatalmente brilhará no meu futuro.
É a pura e única paixão que sei que me acompanhará, Branca será sempre um subterfúgio no momento de dor. Porque é um parâmetro, ela é um misto de dor, agonia e paixão.

E tem tanto tempo que não faço postagens, é que finalmente descobri o que era a obsessão desvairada...
Era nada mais do que amor por mim, completamente refletido nela.